
No âmbito do Fórum “Quem é Quem na Advocacia de Negócios em Portugal”, promovido pelo Jornal Económico, é traçado um retrato prospetivo do mercado da advocacia em 2026, antecipando um desempenho económico em linha com o verificado em 2025, sem alterações estruturais relevantes nas diferentes áreas de prática. Num mercado cada vez mais consolidado, os escritórios continuam a ser chamados a prestar apoio permanente às empresas, tanto no acompanhamento do seu quotidiano como no suporte a operações transacionais.
Fernando Antas da Cunha, Managing Partner da Antas da Cunha Ecija, sublinha, contudo, que a natureza dos serviços jurídicos prestados começará a sofrer mudanças significativas. A implementação crescente de ferramentas de inteligência artificial, quer ao nível da produção jurídica, quer da gestão interna dos escritórios, terá já em 2026 um impacto relevante, exigindo uma adaptação da oferta a novos modelos de prestação de serviços, distintos dos tradicionalmente praticados até à data.
Ao nível da estrutura do setor, Fernando Antas da Cunha antecipa igualmente a continuação de um movimento de maior concentração entre escritórios de advocacia. Trata-se de uma tendência transversal, observável não apenas em Portugal, mas também a nível internacional, refletindo a necessidade de escala, especialização e eficiência num mercado jurídico em acelerada transformação.
Para ler mais: Clique aqui


